Visita de Estudo ao Museu
Nacional do Azulejo
No
dia vinte e três de janeiro, fomos visitar o Museu Nacional do Azulejo em
Lisboa.
Deslocámo-nos
no autocarro dos Alfacinhas.
À
chegada, ficámos no pátio da entrada onde lanchámos e brincámos durante um bocadinho.
Depois, entrámos no museu e fomos recebidos pela guia Helena que nos levou à
Igreja do museu. Na igreja, a Helena começou por nos contar que este museu
tinha sido o Convento da Madre de Deus e que foi mandado construir pela rainha
Dona Leonor, no século XVI. Disse-nos que as freiras que ali viviam estavam enclausuradas
e, por isso, nunca tinham contato com o exterior e assistiam à missa através de
uma abertura do piso superior. Elas assistiam à missa, mas ninguém as via. Os
reis também assistiam à missa através de uma sala que havia à parte no piso
superior, porque naquela época não se misturavam com as pessoas do povo.
Depois
de observarmos os azulejos da sala da entrada da igreja, subimos alguns degraus
e sentámo-nos nos bancos. Ali, observámos de novo os azulejos das paredes e
falámos acerca das diferenças dos azulejos que vimos à entrada da igreja e dos
que estávamos a ver naquele momento. Concluímos que na primeira sala os
azulejos tinham uma sequência de padrões que se repetia e tinham várias cores. E
os que estávamos a ver agora retratavam uma paisagem campestre e eram azuis com
fundo branco.
A
Helena disse-nos que esta igreja já tinha tido obras e que o painel que
estávamos a observar tinha mudado de lugar. Então, perguntou-nos se sabíamos onde
é que o painel estava inicialmente. Descobrimos logo e até percebemos que
faltava um bocado do painel porque vimos uma ovelha sem cabeça. Procurámos no
lado oposto da parede que estávamos a observar e descobrimos o resto do painel
que faltava. Depois, ainda vimos cinco azulejos de anjos que representavam os
cinco sentidos.
A
seguir, saímos da igreja e visitámos outras salas do museu. Numa das salas,
vimos um painel feito em azulejos onde estava retratado um presépio. Na parte
de cima do painel faltava um bocado. Só no fim é que a Helena nos disse que
aquele painel tinha sido trazido para ali de uma outra igreja e que tinha
aquela abertura no cimo porque era o espaço de uma janela que existia naquela
igreja.
Depois,
subimos ao segundo andar e vimos a sala onde as freiras assistiam à missa. Ali,
só podíamos pisar as passadeiras vermelhas para não estragarmos o soalho que
era antigo. Logo de seguida, vimos um presépio em barro muito grande com peças
muito bonitas. Voltámos a descer e contornámos um jardim interior com flores,
plantas e um chafariz velho. Seguidamente, subimos umas escadas e entrámos numa
sala onde vimos um painel enorme da cidade de Lisboa. Começámos por identificar
uma parte do painel que retratava o terramoto de 1755. Também vimos a torre de
Belém e outros monumentos muito importantes da história da cidade e até mesmo o
edifício do museu que estávamos a visitar.
Por
fim, a Helena ainda nos disse que este edifício antes de ser o Museu Nacional
do Azulejo tinha sido um colégio da Casa Pia.
À
saída, despedimo-nos da Helena e as meninas que estavam a trabalhar na receção
deram-nos alguns postais.
Gostámos
muito desta visita de estudo porque aprendemos muitas coisas sobre a história
do museu e da cidade de Lisboa através dos azulejos que eram magníficos.
Catarina
e Mário pelo grupo, 3.º Ano, Turma
B da EB1/JI Frei Luís de Sousa
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