Na
passada sexta feira, dia nove de outubro, das 11:30 às 12:30, veio à nossa sala
de aula a antropóloga Susana Garcia. Ela veio falar-nos sobre os ossos que
constituem o esqueleto do nosso corpo e trouxe um esqueleto de uma pessoa
verdadeira para observarmos. À medida que nos mostrava os vários ossos, ia nos explicando
onde se situava cada um deles e qual era a sua função.
Ao
longo da sessão ensinou-nos muitas coisas sobre o trabalho de um antropólogo. Disse-nos
por exemplo que são os antropólogos que ajudam os polícias a identificar as
pessoas que aparecem mortas, com identidade desconhecida. Depois, ensinou-nos
alguns truques para identificarmos o sexo, a idade, as doenças, fraturas,
etc., que possivelmente aquela pessoa sofreu.
Sobre
o esqueleto que trouxe, disse-nos que pertencia a uma pessoa do sexo masculino
que morreu com cerca de quarenta anos de idade. Também nos disse que os médicos
tiveram muita dificuldade em perceber a causa da morte daquela pessoa, porque
os ossos estavam todos direitinhos, o que indicava que ela nunca tinha levado
caneladas, nem nunca tinha fraturado nenhum osso. Por isso não morreu de
acidente, provavelmente tinha morrido de um ataque cardíaco.
O
osso do crânio informava-nos que se tratava de um homem porque tinha uma
aparência mais grosseira e a testa parecia bastante rugosa. O osso da bacia
também era estreito, e normalmente a bacia das mulheres é mais larga, por isso
a bacia indicava que era homem. Outro dado que explica o sexo da pessoa é a
medida da cabeça de alguns ossos, como por exemplo do úmero, do fémur, do rádio
etc. Nos homens a medida destes fragmentos é maior do que nas mulheres.
Depois
da explicação sobre o esqueleto, fizemos algumas perguntas e comentários. A
Susana esclareceu-nos algumas dúvidas e curiosidades e, por fim, ainda tivemos
oportunidade de mexer e observar de perto os ossos verdadeiros de uma pessoa
real. Foi uma boa experiência e gostámos muito de aprender mais coisas sobre o
esqueleto humano. Relembrámos que o esqueleto de um adulto tem duzentos e seis
ossos de diferentes formas e tamanhos, e que os podemos agrupar em três grandes
grupos: ossos longos, curtos e planos, que se ligam uns aos outros através das
articulações. Também aprendemos que o esqueleto de um bebé ou de uma criança
tem mais ossos do que o esqueleto de um adulto.
Gostamos
muito da vinda da antropóloga Susana à nossa sala de aula, que nos ensinou
muitas coisas sobre o esqueleto humano, e também gostamos de saber que o osso
preferido dos antropólogos é o ilíaco.
4.º Ano, Turma B da EB1/JI Frei Luís de
Sousa